Febre também no mercado corporativo, o uso do Facebook é uma decisão que deve ser precedida de muito cuidado e estratégia. Na opinião da sócia e diretora de conteúdo da Agência Espalhe, Patrícia Albuquerque, as empresas que ingressam nas mídias sociais devem descobrir o “lucro social" que podem oferecer aos clientes antes de começar as ações.
A executiva da Espalhe, agência convidadas para o 1º Seminário Comunique-se de Marketing Digital, que ocorrerá no próximo dia 7, em São Paulo (para mais informações, clique aqui), diz que ter um objetivo social faz grande diferença. "Quando se tem esse objetivo, você consegue traçar a linha editorial, alinhar com o perfil da empresa e construir um discurso único sem desconstruir a identidade", orienta.
Acrescenta que o Facebook é um “organismo vivo e dinâmico”, e o grande número de seguidores não significa sucesso. "Crescimento de base é fácil conseguir, depende apenas do quanto o cliente tem para investir. O desafio é o que fazer com essa base, pois ela precisa falar com você".
Patrícia exalta a importância do fã nas mídias sociais. "Os fãs valem mais que os consumidores, pois defendem, divulgam e compram a marca".
Veja abaixo algumas dicas da especialista para o uso do Facebook:
Objetivo da marca: planejamento é tudo. Na Espalhe, os três pilares trabalhados são: Owned (descobrir a estratégia social), Earned (transformar marcas em assunto e gerar mídia espontânea) e Paid media (criar assuntos e trazer ganhos). Assim, é preciso ter bem claro qual é o objetivo da marca ao entrar na rede para criar a linha editorial.
Lucro social: com o planejamento pronto, é preciso descobrir qual é o lucro social que a marca vai oferecer para as pessoas. Responder essa questão corretamente é a base de um trabalho que, posteriormente, só vai se renovar.
Identidade: Ter claro qual a identidade a ser construída nas redes sociais é essencial para empresas e veículos de comunicação. O trabalho nas novas mídias deve estar em sintonia com o que já foi construído em termos de marca.
Monitoramento: Conhecer os resultados, aprender e aperfeiçoar são pontos fundamentais. Segundo Patrícia, a Espalhe criou apenas uma ferramenta para fazer esses estudos. "Transformar essas informações em ciência é essencial", afirma.
Criar histórias: Todo mundo gosta de conversar. Mas gosta de conversar com quem tem assunto. Contar boas histórias faz parte da estratégia. É preciso criar assunto para que as pessoas construam histórias com as marcas e, assim, falem espontaneamente.
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