Marcio Brasil
Há uma lenda no jornalismo brasileiro de que Assis Chateaubriand estaria procurando emprego em um jornal, quando jovem. E que o editor, para testar a sua capacidade crítica o incumbiu de escrever um artigo sobre Jesus Cristo. "Contra ou favor?", teria perguntado Chateuabriand que, diante da indagação, conquistou o emprego. É fácil considerar prós e contras. Tanto é que num julgamento, existe o lado da defesa e o da acusação. E assim é em tempos de política. E o eleitor ali, como um jurado, avaliando o comportamento de cada lado. Há o lado que defende o que foi feito e considera o saldo como positivo. Há o outro lado (ou lados) que consideram que tá tudo feio, errado, mal feito e que o seu oponente é, com todo o respeito, um jaguara.
Assim, as discussões ganham aquele aspecto de "já vi esse filme". Deja vù. E, assim, perde-se tempo precioso para falar de coisas positivas. Iniciaram os programas políticos de rádio e TV. Até semana passada, o eleitor ouvia carros de som pela rua e recebia santinhos debaixo da porta ou entregues em suas mãos. Agora, a política entra sem pedir licença. Portanto, que os candidatos ajam com educação, pois estão dentro das casas alheias. Nada de falar mal da vida de ninguém, nada de falar mal da própria cidade em que vivem, dizendo que está tudo horrível e que só eles são a solução da lavoura. Que se discutam idéias, que se apresente conteúdo. As pessoas não querem mentiras e nem deseducação. Ninguém é totalmente bom e nem totalmente mau ou é infalível, nem o lado de lá ou o de cá do tabuleiro de xadrez. É fácil falar contra ou a favor de qualquer um. Até de Jesus Cristo.
Assim, as discussões ganham aquele aspecto de "já vi esse filme". Deja vù. E, assim, perde-se tempo precioso para falar de coisas positivas. Iniciaram os programas políticos de rádio e TV. Até semana passada, o eleitor ouvia carros de som pela rua e recebia santinhos debaixo da porta ou entregues em suas mãos. Agora, a política entra sem pedir licença. Portanto, que os candidatos ajam com educação, pois estão dentro das casas alheias. Nada de falar mal da vida de ninguém, nada de falar mal da própria cidade em que vivem, dizendo que está tudo horrível e que só eles são a solução da lavoura. Que se discutam idéias, que se apresente conteúdo. As pessoas não querem mentiras e nem deseducação. Ninguém é totalmente bom e nem totalmente mau ou é infalível, nem o lado de lá ou o de cá do tabuleiro de xadrez. É fácil falar contra ou a favor de qualquer um. Até de Jesus Cristo.
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