Se me permite, vou fazer propaganda de meu livro, Arquivo Aberto Diário de um- Sobrevivente. Está disponível em SP em livrarias como Cultura, Portal da Leitura, na Vila Nova Conceição, Saraiva, Folha. etc. No Guarujá, pode ser encontrado nas livrarias Saber, do Shopping Vicente de Carvalho, Cultura & Café, no Shopping Jequitimar e Papelaria e Livraria Rofel, no Tortuga, defronte à Padaria Ipanema.
Eis o depoimento do jornalista Wilson Palhares, que à época, era editor de política do extinto Jornal do Brasil, do Rio, baseado na Sucursal de São Paulo.
Ficção política com jogo bruto não seria melhor. A ação em Arquivo Aberto Diário de um Sobrevivente é uma atraente viagem ou melhor, uma corrida no tempo através do forró de jogadas e mistificação da política brasileira.
Nesta narrativa em que o autor é repórter e também personagem, o leitor se sentirá agarrado pelo ritmo de quem tem de enviar imediatamente a notícia para o ar ou para a oficina do jornal. A imparcialidade (ou frieza), que os frágeis cânones da profissão apregoa, não está presente nestas páginas. Nelas há opinião, reflexão, pensamento, paixão. Enfim, há vida, pois Arquivo Aberto é sobretudo uma história de vida e de uma vida.
Situações profissionais e da intimidade do autor perpassam a ciranda política em que se misturam acaso, humor, inteligência e, em doses cavalares, astúcia e camuflagem, as formas animais de inteligência presentíssimas na cena política brasileira. Em rápidas descrições de força bruta, a razão das bestas, o autor acena como fazem os arqueólogos, com fragmentos que instigam a buscar o entendimento de nosso passado e, conseqüentemente, do presente do País.
Aqui se chacoalham frente ao leitor lembranças que ainda pedem explicações: o assassinato do deputado Ulysses Guimarães em 1992, as mortes altamente suspeitas de Juscelino Kubitschek (1976), João Goulart (1976) e Carlos Lacerda em 1977. Por coincidência, eram os três políticos de maior expressão para suceder o regime ditatorial.
Arquivo Aberto vai muito mais longe mas não tão fundo que possa cansar. Oferece de que rir, de que chorar e sobre que pensar. Arquivo Aberto se limita na justa dimensão pelos dois instrumentos mais opressivos do jornalismo, o tempo. Para os cineastas de plantão está nestas páginas um belo argumento para o roteiro de um filme. E com um personagem que, em off, faz a narrativa na primeira pessoa.
Wilson Palhares
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