PALAVRA DE HOMEM
Blog do Felipe Machado
Adoro conversar com taxistas. O taxista é o barman das ruas. Na verdade, gosto de conversar com qualquer um, acho que todo mundo tem uma história interessante para contar se você fizer as perguntas certas.
É claro que sempre tento manipular o papo para saber o máximo do meu personagem sem que ele saiba nada de mim.
Pode ser a experiência como repórter, mas acho que é mais curiosidade pessoal mesmo.
Só tenho certeza de uma coisa: não é fofoca.
Afinal, apenas mulheres fofocam. Homens trocam idéias.
É claro que sempre tento manipular o papo para saber o máximo do meu personagem sem que ele saiba nada de mim.
Pode ser a experiência como repórter, mas acho que é mais curiosidade pessoal mesmo.
Só tenho certeza de uma coisa: não é fofoca.
Afinal, apenas mulheres fofocam. Homens trocam idéias.
Na semana passada peguei um táxi para o trabalho (o carro da minha mulher estava no conserto e claro que quem ficou a pé fui eu) e ouvi um caso interessante.
A passageira da noite anterior contou ao taxista que o namorado a jogou para fora do carro, mandou outra mulher entrar e saiu cantando os pneus.
A garota queria saber do taxista se ele achava que ela tinha chance de voltar com o namorado. “O senhor acha que ele ainda gosta de mim?”, indagou, apaixonada.
Acho que você é que não gosta de você”, respondeu o taxista. A garota ficou brava e disse que o namorado só fez aquilo porque estava bêbado. “Então tá”, eu teria dito.
A passageira da noite anterior contou ao taxista que o namorado a jogou para fora do carro, mandou outra mulher entrar e saiu cantando os pneus.
A garota queria saber do taxista se ele achava que ela tinha chance de voltar com o namorado. “O senhor acha que ele ainda gosta de mim?”, indagou, apaixonada.
Acho que você é que não gosta de você”, respondeu o taxista. A garota ficou brava e disse que o namorado só fez aquilo porque estava bêbado. “Então tá”, eu teria dito.
Há mulheres que aceitam tudo para continuar ao lado do homem que amam – e isso me lembrou ‘Um Bonde Chamado Desejo’ (‘A Streetcar Named Desire’, EUA, dir. Elia Kazan). Muita coisa mudou desde o filme de 1951, mas outras continuam iguaizinhas.
Mulheres que acreditam que a palavra desculpa resolve todos os problemas, por exemplo. No filme, o casca-grossa Stanley Kowalski (interpretado pelo meu ídolo Marlon Brando) enche a mulher Stella (Kim Hunter) de pancada e depois se arrepende.
Chorando e ajoelhado no meio da rua, Stanley grita o nome dela numa das cenas mais clássicas da história do cinema: “Steeellaaa… Steeellaaa…”
A mulher aparece na varanda e, ao vê-lo, não resiste. Desce a escada e o perdoa. “Nunca me deixe, baby”, ele resmunga.
E os dois ficam juntos novamente.
Mulheres que acreditam que a palavra desculpa resolve todos os problemas, por exemplo. No filme, o casca-grossa Stanley Kowalski (interpretado pelo meu ídolo Marlon Brando) enche a mulher Stella (Kim Hunter) de pancada e depois se arrepende.
Chorando e ajoelhado no meio da rua, Stanley grita o nome dela numa das cenas mais clássicas da história do cinema: “Steeellaaa… Steeellaaa…”
A mulher aparece na varanda e, ao vê-lo, não resiste. Desce a escada e o perdoa. “Nunca me deixe, baby”, ele resmunga.
E os dois ficam juntos novamente.
É uma pena que ainda existam mulheres assim.
Enquanto elas existirem, existirão homens para jogá-las para fora do carro. Amar um homem é importante, mas amar a si mesma é muito mais.
É tão óbvio que nem precisava ser dito, mas você tem que gostar… de você.
Enquanto elas existirem, existirão homens para jogá-las para fora do carro. Amar um homem é importante, mas amar a si mesma é muito mais.
É tão óbvio que nem precisava ser dito, mas você tem que gostar… de você.
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