Como eu já escrevi nesse artigo sobre como se tonar um redator publicitário, eu gosto de tópicos. Existem também algumas pesquisas que mostram o quanto eles são efetivos quando você está procurando transmitir algum conhecimento e tal. Eu nem vou mentir dizendo que foi por isso que eu escrevi mais esse artigo em formato de dicas. Mas pelo menos, quando eu precisar de desculpas, eu já tenho.
Sendo assim, vamos direto aos pontos.
1) Clareza – O objetivo número um de todo redator (publicitário ou não) é se fazer entender. É óbvio: se o seu leitor não compreender o que você escreveu, ele não vai fazer nada do que você quer. Aí você desperdiçou o dinheiro do cliente, seu tempo e o tempo do leitor. Portanto, faça esse favor pra você mesmo: Seja claro! Se você não souber se expressar por intermédio da nossa tão amada/odiada língua portuguesa escrita, talvez a melhor coisa a fazer seja mesmo vender côcos na praia.
2) Concisão - Repare que ninguém disse que o texto publicitário precisa ser curto. Não! O que ele precisa, na verdade, é ser conciso, ou – numa definição inventada por esse humilde escriba -: seu texto precisa falar muito usando poucas palavras. Tipo esse parágrafo.
3) Interessante – Desculpe dizer assim, mas a verdade é que a forma nunca vai superar o conteúdo. Tanto que um tal de David Ogilvy costumava dizer que o importante não é COMO você fala, mas O QUE você fala. Antes de começar a escrever seu anúncio tenha uma ideia sobre o quê escrever nele. Tá certo que a linguagem publicitária é conhecida como o lero-lero do mundo corporativo, mas pense por esse lado: se eles quisessem apenas preencher o layout com um texto, não teriam contratado um redator tão interessado no assunto quanto você.
4) Proximidade – Você não cresceu com o leitor do seu anúncio, suas mães não freqüentaram a mesma igreja, nem tampouco suas esposas ouviam back street boys juntas na adolescência. Mas se alguma dessas coisas houvesse acontecido ele ia confiar mais no que você está dizendo. Proximidade é a palavra-chave. Quanto mais seu leitor achar que é seu amigo de infância, mais ele estará inclinado a comprar o produto que você está vendendo. Quem nunca comprou um herbalife da vida de um amigo de longa data?
5) Persuasão – Poucos assuntos são tão subjetivos quanto o da persuasão. E talvez por isso mesmo eu me interesse tanto por ele. Ainda pretendo escrever aqui sobre “Como escrever um texto persuasivo”, ou ainda mais a fundo “Como ser persuasivo”. Mas, para não ficar só enrolando, fechou aqui o post apresentando as 6 características que, num pequeno consenso, os pesquisadores da área acreditam ser imprescindíveis a quem pretende influenciar alguém. São elas: reciprocidade, consistência, autoridade, validação social, escassez e atração.
Fernando Luz
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