Movimento começou no Oriente Médio e na África
Ganha cada vez maior mobilização na Rússia, através das redes sociais, a iniciativa de mulheres do Oriente Médio e da África em prol da liberdade de expressão e do reconhecimento pelos governos locais dos direitos dos movimentos feministas. Tudo começou com as fotos que a egípcia Alia Magda El-Mahdi postou na internet, nas quais ela aparece nua, acompanhadas de um manifesto em que reivindica seus direitos.
Em Israel, 50 jovens aderiram à iniciativa. Coletivamente, elas se deixaram fotografar nuas diante de um cartaz em que declaravam apoio à egípcia Alia. O cartaz também trazia a inscrição “O amor sem limites”.
Alia Magda El-Mahdi, de 20 anos, é uma estudante de Jornalismo da Universidade Americana no Cairo. No seu blog, ela divulgou várias de suas fotos, algumas delas, inteiramente nua. No texto, Alia se declara “feminista, laica, liberal, vegetariana e individualista” e se define como “uma egípcia pronta para lutar contra a censura islâmica, contra o racismo, contra a discriminação sexual e contra o assédio sexual na sociedade egípcia”.
O protesto da jovem egípcia gerou toda uma onda de publicações na mídia ocidental. Na Rússia, porém, intelectuais e cientistas políticos receberam a iniciativa com cautela, afirmando que na África, no Oriente Médio e na Ásia os movimentos da liberação feminina ainda são vistos com muitas restrições e não deverão render resultados a curto prazo. Mas, para os analistas russos, a iniciativa das mulheres da África e do Oriente Médio é muito boa, porque vai influenciar na consolidação de um movimento em favor dos direitos das mulheres em todos aqueles países.
http://www.diariodarussia.com.br/
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