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terça-feira

Boom imobiliário em Santos valoriza até prédio torto na praia‏

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Samantha Valdívia
Especial para o UOL Economia, em Santos
A constante valorização de apartamentos não se restringe somente aos grandes empreendimentos de luxo, que estão sendo erguidos em Santos (litoral de São Paulo). Os famosos "prédios tortos", na orla da praia, mesmo com esse problema estrutural, chegaram a valorizar até 75% nos dois últimos anos.
Os prédios tortos chamam atenção pela inclinação acentuada. Na época de sua construção, principalmente nas décadas de 40, 50 e 60 do século passado, as fundações usadas eram pouco profundas. Por causa do solo da cidade, os alicerces foram cedendo, e eles ficaram inclinados. Foram perdendo valor de mercado porque não queriam comprar um apartamento nesses locais.

No entanto, o boom imobiliário da cidade, estimulado principalmente pelo petróleo do pré-sal, vem fazendo com que até esses prédios sejam valorizados.
O edifício Maembi, no bairro do Embaré, de classe média, é um dos que apresentam mais desalinhamento, com 1,18 m de desaprumo. Um apartamento de dois dormitórios, com 100 metros quadrados, há dois anos, custava cerca de R$ 140 mil e atualmente está na faixa de R$ 230 mil, uma alta de 64%.

Preço de imóveis em outros pontos chega a dobrar

Para o corretor imobiliário Edmar Ribeiro Soares, que está no mercado há 42 anos, essa é a melhor fase de venda de imóveis na região. "Atualmente, as imobiliárias próximas à orla da praia estão vendendo de cinco a sete apartamentos por mês, e a tendência é que o mercado continue aquecido".

Ele também cita outros prédios tortos, no bairro do Boqueirão, em que um apartamento de 110 metros quadrados estava à venda por R$ 140 mil e hoje custa R$ 245 mil, variação de 75%.

Para se ter uma idéia da valorização que acontece em Santos nos últimos anos, o delegado do Conselho Recional de Corretores de Imóveis (Creci) na Baixada Santista, Carlos Ferreira, cita um empreendimento no bairro do Gonzaga, uma região de alto padrão. No lançamento, estava à venda por R$ 380 mil. Hoje custa cerca de R$ 750 mil, quase o dobro.

A valorização se estende a outros pontos da cidade. Um apartamento no bairro de classe média da Pompéia, custava R$ 550 mil no lançamento, mas agora vale R$ 980 mil, uma alta de quase 80%.

Um sobrado em um condomínio do Marapé, bairro de classe média baixa, no início, valia R$ 230 mil, mas hoje em dia está em R$ 350 mil, mais de 50% de ganho.

Prédios comerciais também se valorizam, dizem corretores

Essa alta nos preços dos imóveis se estende também aos conjuntos comerciais. "Um empreendimento comercial no Boqueirão, em uma das avenidas mais movimentadas de Santos, no lançamento era vendido pelo preço de R$ 240 mil. Atualmente hoje custa cerca de R$ 380 mil, quase 60% de elevação. A valorização dos imóveis de alto padrão é de quase 27% ao ano", afirma Ferreira.

Em outra imobiliária de Santos, a corretora Cristina Baroni diz que as vendas estão mesmo em alta e também constata a valorização. "Num prédio com vista para o mar, no canal 5 (área de classe média), um apartamento de dois dormitórios com garagem custava cerca de R$ 160 mil. Hoje estão querendo vender por R$ 280 mil [75% a mais]".

Para o delegado do Creci, alguns fatores ajudam para que o preço dos imóveis continue subindo. "A descoberta do petróleo na camada de pré-sal, as obras de ampliação do porto de Santos, o projeto da ponte que vai ligar Guarujá e Santos e o projeto do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), entre Santos e São Vicente deram um impulso no mercado imobiliário da região. Se tudo isso sair do papel, nos próximos anos, teremos um boom imobiliário com crescimento constante não só em Santos, mas em todas as cidades da Baixada Santista."

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