Por Rafael Mauricio Menshhein
Algumas das ferramentas usadas pelo Marketing abrangem outras ciências, como a Psicologia e a Hierarquia das Necessidades de Maslow, onde há uma divisão psicológica das necessidades de cada consumidor, é estruturar e descobrir qual é o seu atual ponto dentro desta escala, permitindo elaborar estratégias exatamente direcionadas ao público-alvo.
Sem compreender um pouco de Psicologia não há como entender o consumidor, nem mesmo do seu próprio produto, pois há uma personalidade por trás de cada item do seu portfólio, são expectativas, desejos, necessidades, status e demais variáveis inclusas em qualquer um dos produtos criados, bem como suas estratégias seguem a mesma linha, passando a mensagem ideal para o consumidor certo.
Cada uma destas escalas ou níveis da Pirâmide de Maslow representa um conjunto de fatores que dão referências para os profissionais de Marketing entenderem a mente do consumidor e o que é importante ressaltar aos seus olhos, as informações a serem passadas e o que é seu produto para o mercado, dando vida ao produto.
Esta Pirâmide é composta por:
Necessidades fisiológicas (básicas): é o mínimo que uma pessoa precisa para viver, é o nível inicial da Pirâmide e sua base agrupa todos os consumidores, pois dentro deste nível todos necessitam de coisas básicas como alimentação, vestimentas etc;
Necessidade de segurança: partindo de uma necessidade de estar seguro dentro da própria casa, uma segurança espiritual por meio da religião, uma condição mais confortável em um emprego melhor que proporciona a segurança para manter-se em um nível um pouco melhor;
Necessidades sociais: é um nível onde os consumidores procuram ter afeto, carinho, amor, das demais pessoas, é vital para o convívio social de cada um e uma necessidade a ser suprida quando é atingido um nível mais elevado e intermediário na Pirâmide;
Necessidade de auto-estima: é ter reconhecido o valor de realizar as tarefas e a avaliação positiva advinda dos demais para reconhecer a adaptação das capacidades ao trabalho que desempenham na organização;
Necessidade de auto-realização: o ser humano chega no ponto mais elevado, busca ser o que pode ser, é ser reconhecido pelos demais por meio de seu trabalho, atingindo seu desempenho máximo.
Claramente cada um destes pontos é fundamental para os profissionais de Marketing, mas quando não há conhecimento da Psicologia envolvida por trás de cada um destes níveis, pode perder-se facilmente um grupo de consumidores e acabar com qualquer estratégia elaborada com muitos estudos e que não forma utilizados e compreendidos da forma correta.
Cada vez mais é importante ter em mãos informações coerentes com o mercado, adivinhar ou achar no mercado não é possível, pois a concorrência está constantemente evoluído e trará para o mercado seu melhor produto, direcionado ao consumidor certo e com as características ideais.
Logicamente é possível compreender os desejos e necessidades dos consumidor com fatos simples como a Psicologia envolvida por trás de cada “tipo” de consumidor, entrar em sua mente é ter um mar de informações e saber como aproveitá-las ao máximo é um dever de cada um dos profissionais de Marketing das organizações, pois quanto maior a interação entre todas as ciências, maior é a força que o Marketing ganha para compreender melhor o mercado consumidor e seus desejos e necessidades mais secretos.
Maslow define um conjunto de cinco necessidades:
necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sexo;
necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de estar seguro dentro de uma casa, a formas mais elaboradas de segurança, como um emprego, uma religião, a ciência, entre outras;
necessidades de amor, afeição e sentimentos de pertença tais como o afeto e o carinho dos outros;
necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: “What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!”.
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